Já foi traído? Psicólogos revelam características de pessoas infiéis | Finance Journal

Já foi traído? Psicólogos revelam características de pessoas infiéis | Finance Journal

A traição, ou infidelidade, pode ocorrer em diversos relacionamentos, como entre pais e filhos, amigos e até no trabalho. Mas você sabia que ela pode ser influenciada tanto por fatores biológicos quanto culturais e relacionais?

Uma pesquisa feita por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, já mostrou que a infidelidade pode ter relação com variações genéticas. O estudo publicado em 2014 sugeriu que genes relacionados à produção de vasopressina, um hormônio importante para comportamentos sociais, podem influenciar a traição, com um impacto maior observado em homens (63%) do que em mulheres (40%).

Um estudo publicado em 2016 e realizado pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em parceria com a Pfizer, inclusive mostrou que os homens traem mais do que as mulheres. A abordagem sobre a exclusividade sexual e a pressão sobre os gêneros também é considerada, sugerindo que o machismo pode influenciar comportamentos de infidelidade.

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Vale lembrar que a infidelidade também pode ocorrer em contextos de relacionamentos problemáticos, onde o afeto se esgotou. A atração por outras pessoas é considerada normal, mas o ato de trair é o que define a infidelidade.

Características de quem trai

É importante ressaltar que as características relacionadas à infidelidade não são absolutas e podem variar muito entre indivíduos. Trata-se de um comportamento complexo que pode ter diversas causas e ações. Mas observe se há:

Baixa empatia: dificuldade em compreender ou se importar com os sentimentos do parceiro, o que pode levar a decisões que ferem;

Busca por novidade: tendência a procurar novas experiências e excitação, o que pode motivar a traição como uma forma de aventura;

Insatisfação no relacionamento: descontentamento ou falta de conexão emocional no relacionamento atual, levando a buscar atenção ou afetividade fora dele;

Necessidade de validação: em alguns casos, pessoas infiéis podem buscar validação ou autoestima por meio de outras relações;

Histórico de comportamentos promíscuos: se houver um padrão de comportamentos de traição prévio, isso pode ser um indicativo de uma predisposição à infidelidade;

Imaturidade emocional: dificuldade em lidar com consequências emocionais e falta de responsabilidade em relacionamentos;

Influência social ou cultural: algumas pessoas podem ser influenciadas por normas sociais que minimizam a importância da fidelidade e apoiam comportamentos de traição;

Falta de comunicação: dificuldade em expressar insatisfações ou necessidades dentro do relacionamento, fazendo com que procurem fora o que não conseguem encontrar internamente.

Como agir com quem nos traiu?

Se a pessoa se sentiu ou foi traída, perdoar ou não é uma decisão muito individual. O fundamental é reconhecer o que houve e organizar os sentimentos. Perguntas como "qual a minha meta nesse relacionamento?", "como validar o que estou sentindo?" e "tenho que me vingar?" ajudam a entender e melhorar os efeitos depois de descobrir um ato de infidelidade.

Se optar por seguir na relação, é fundamental não projetar, elaborar pensamentos fantasiosos e achar que o outro está traindo novamente. Essas ações só pioram e desgastam a convivência.

Já se a decisão for pelo término, o melhor é seguir em frente e ver o quanto aquela traição o prejudicou e tentar não levar as frustrações para os próximos relacionamentos. Por isso é fundamental procurar ajuda, caso se sinta fragilizado.

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