Lei trabalhista já entrou em vigor e divide jornada de trabalho no Brasil | Finance Journal

Lei trabalhista já entrou em vigor e divide jornada de trabalho no Brasil | Finance Journal



Uma nova legislação trabalhista já está em vigor e promete alterar a forma como a jornada de trabalho é organizada no Brasil. A medida tem gerado debates entre trabalhadores, empresas e especialistas, ao impactar rotinas, contratos e modelos de produção em diferentes setores da economia, além de levantar dúvidas sobre direitos, deveres e adaptações necessárias no ambiente profissional.

Além de redefinir a organização do tempo de trabalho, a lei também autoriza que empregadores adotem diferentes modelos de escala, conforme a necessidade de cada atividade. A mudança, no entanto, estabelece que qualquer adaptação deve preservar os direitos do trabalhador, garantindo que não haja redução salarial ou prejuízo financeiro, mesmo com a alteração na forma de cumprimento da jornada.

Isso permite a adoção de escalas como 5×2 ou até 4×3, oferecendo mais dias de descanso e uma rotina menos desgastante aos trabalhadores. Essas alternativas já vêm sendo testadas por empresas no Brasil, inspiradas em experiências internacionais com jornadas reduzidas e resultados positivos. Entre os modelos, a chamada “semana de quatro dias” é a que mais ganha destaque.

Segundo dados do setor, mais de 20 empresas brasileiras já testam a escala 4×3. Entre elas está a Zee.Dog, do segmento pet, que adotou a quarta-feira como dia de folga e registrou um aumento de cerca de 20% na produtividade. Outra pioneira é a Crawly, startup de tecnologia de Minas Gerais, que mantém esse modelo desde 2017.

Jornadas flexíveis ganham espaço e transformam a rotina de trabalho

A possibilidade de adotar novas escalas tem levado empresas a repensarem a forma de organizar o expediente, buscando equilíbrio entre produtividade e qualidade de vida. Modelos mais flexíveis tendem a reduzir o desgaste físico e mental dos trabalhadores, além de contribuir para maior engajamento e retenção de talentos.

Especialistas destacam que a mudança exige planejamento e diálogo entre empregadores e equipes, já que nem todos os setores conseguem aderir às mesmas escalas. Ainda assim, a legislação abre caminho para experiências inovadoras no mercado de trabalho brasileiro, alinhadas a tendências internacionais de modernização das relações profissionais.

Fonte: Diário

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