Nova regra no Brasil pode fazer milhares de crianças repetirem de ano | Finance Journal

O futuro escolar de milhões de crianças brasileiras pode estar prestes a mudar no Brasil. A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, em julho de 2025, um projeto de lei que elimina a progressão continuada, conhecida como aprovação automática, para alunos a partir de seis anos em escolas de todo o país.
Apresentado pelo deputado Bibo Nunes, o projeto ainda precisa ser votado no plenário da Câmara para se transformar em lei.
Como a Mudança Pode Afetar as Escolas
Se aprovado, o projeto obrigará as escolas brasileiras a abandonarem a progressão continuada. Cerca de 25% das escolas públicas do ensino fundamental no Brasil utilizam esse modelo, no qual o aprendizado é dividido em ciclos de até três anos. A proposta visa assegurar que alunos só avancem para o ano seguinte após alcançarem todas as competências necessárias.
Os defensores do projeto argumentam que ele pode melhorar a qualidade da educação. Entretanto, críticos alertam para um potencial aumento nas taxas de repetência e abandono escolar, especialmente entre crianças vulneráveis.
Debate Intenso no Congresso
A proposta gerou intenso debate entre parlamentares e educadores. Críticos afirmam que a reprovação precoce prejudica a motivação dos alunos e aumenta a evasão escolar. Por outro lado, há quem diga que a progressão continuada perpetua a má qualidade do ensino ao permitir que alunos avancem sem uma compreensão plena dos conteúdos necessários.
A discussão destaca a necessidade urgente de mais apoio escolar. Seriam exigidas estratégias de reforço eficazes para garantir que todos os alunos tenham as oportunidades de aprendizagem adequadas.
Etapas Futuras no Processo Legislativo
Após aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o projeto ainda precisa ser votado no plenário da Câmara dos Deputados. Dada a proximidade do recesso parlamentar de 2025, a expectativa é que não seja votado até o final do ano, adiando sua entrada em vigor, prevista inicialmente para 2026.
Aguardar o desfecho desse projeto tem gerado incertezas entre escolas, famílias e alunos, pois a mudança na legislação pode ter impactos significativos na educação brasileira. Resta acompanhar a tramitação na Câmara dos Deputados para os próximos passos.
O projeto foi aprovado na CCJ em julho deste ano, mas ainda não foi para votação no plenário, o que implica que não deve entrar em vigor em 2026. A dependência do processo legislativo e a proximidade do recesso indicam que a implementação só ocorrerá após novas deliberações em 2026.
Fonte: Diário Região
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