Vem aí tempestades e fortes chuvas em diferentes regiões do país | Finance Journal

O planeta já está sob o efeito do fenômeno climático La Niña, conforme anunciado pela NOAA (sigla em inglês - National Oceanic and Atmospheric Administration) em janeiro deste ano. Mas, como este fenômeno impacta o Brasil?
A meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Danielle Ferreira, explica que, em anos do La Niña, observa-se a redução das chuvas na Região Sul do Brasil, tanto na quantidade, quanto na frequência, havendo possibilidade de alguns períodos longos sem precipitações.
No entanto, não é somente no Sul brasileiro que o La Niña tem forte impacto. Todo esse movimento que caracteriza o fenômeno nasce no Oceano Pacífico Equatorial e reverbera, de formas distintas, em diversas outras regiões. Na faixa norte das regiões Norte e Nordeste do Brasil ocorre o inverso: o excesso de chuva, o que vem acontecendo atualmente em grande parte dessas áreas, com constantes avisos laranja de perigo para chuvas intensas.
“As frentes frias passam mais rapidamente sobre a parte leste da Região Sul e acabam levando mais chuvas para a Região Sudeste, podendo chegar até parte do litoral nordestino. Esse comportamento típico nem sempre ocorre, pois é necessário considerar também outros fatores como a temperatura do Oceano Atlântico (Tropical e Sudeste da América do Sul), que também pode atenuar ou intensificar os impactos do fenômeno”, afirma a meteorologista.
O aquecimento do Atlântico Tropical, por exemplo, favorece a ocorrência de chuvas no Norte do Brasil, devido ao deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) mais para o sul de sua posição climatológica.
Fonte: A Tarde
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