Qual prefeito ganha mais? Confira o ranking de salário em 2025 | Finance Journal
Em 2025, os prefeitos das capitais brasileiras terão salários que variam significativamente, com valores que podem chegar até R$ 38 mil mensais. Essa disparidade reflete a autonomia dos municípios em definir a remuneração de seus gestores, o que resulta em uma grande variação, especialmente entre as maiores cidades do país. Além disso, muitos municípios realizaram reajustes consideráveis nos salários de seus prefeitos, em alguns casos, ultrapassando os índices de inflação.
Este levantamento busca detalhar os valores pagos aos prefeitos, mostrando as diferenças salariais nas capitais e destacando as cidades que aplicaram os maiores aumentos percentuais.
Salários dos Prefeitos: Variações entre as Capitais
O estudo revela que os salários dos prefeitos das 26 capitais do Brasil variam de R$ 17.690,57 em Teresina (PI) até R$ 38.039,38 em São Paulo (SP). Essa diversidade salarial é uma consequência direta da autonomia dos municípios em definir as remunerações de seus líderes. Esses valores são apresentados como salários brutos, ou seja, antes dos descontos obrigatórios.
Maior e Menor Remuneração
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recebe o maior salário entre as capitais brasileiras, com uma remuneração mensal de R$ 38.039,38. São Paulo, com mais de 11 milhões de habitantes, é a maior cidade da América Latina, o que justifica o alto valor de sua administração. Por outro lado, o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (PRD), recebe R$ 17.690,57, um valor muito inferior, mas ainda assim significativo considerando o tamanho da cidade (868 mil habitantes).
É interessante observar que, enquanto a remuneração de Nunes é 26 vezes superior ao salário mínimo, a de Dr. Pessoa equivale a 12 vezes o mínimo nacional.
Aumento Percentual nos Salários dos Prefeitos
Entre os municípios que implementaram reajustes salariais em 2025, alguns se destacam por seus aumentos percentuais expressivos. Em Rio Branco (AC), por exemplo, o salário do prefeito Tião Bocalom (PL) subiu 70%, passando de R$ 20.625,25 para R$ 35.000. Outros aumentos consideráveis ocorreram em Macapá (AP), Porto Alegre (RS) e Manaus (AM), que também registraram ajustes superiores a 50%.
Maiores Reajustes Percentuais
- Rio Branco (AC): aumento de 70%, de R$ 20.625,25 para R$ 35.000
- Macapá (AP): aumento de 65%, de R$ 19.294,08 para R$ 31.900
- Porto Alegre (RS): aumento de 53%, de R$ 22.677,06 para R$ 34.900
- Manaus (AM): aumento de 29%, de R$ 27.000 para R$ 35.000
- Salvador (BA): aumento de 26%, de R$ 25.322,25 para R$ 32.000
Esses reajustes geraram discussões nas redes sociais e nos meios de comunicação, especialmente quando superaram a inflação acumulada no período.
O Impacto dos Reajustes no Orçamento Municipal
Os reajustes salariais significativos nos cargos de prefeitos podem ter implicações diretas no orçamento municipal. Enquanto algumas cidades justificam os aumentos com a necessidade de atrair profissionais qualificados e de manter a administração pública alinhada com o crescimento econômico local, em outras, o aumento pode ser visto como uma medida polêmica, principalmente quando a população enfrenta dificuldades econômicas.
Em muitos casos, os prefeitos argumentam que a atualização dos salários é necessária para refletir a inflação acumulada e os custos de vida nas cidades. No entanto, as críticas surgem, principalmente, em cidades onde os reajustes são mais expressivos e onde a desigualdade de renda é um tema sensível.
Ranking dos Salários dos Prefeitos nas Capitais Brasileiras
A seguir, confira o ranking com os salários dos prefeitos das capitais brasileiras em 2025. A lista apresenta os valores brutos, sem descontos:
- São Paulo (SP): R$ 38.039,38
- Palmas (TO): R$ 37.627,28
- Porto Velho (RO): R$ 37.366,93
- Florianópolis (SC): R$ 35.823,60
- Rio de Janeiro (RJ): R$ 35.608,27
- Manaus (AM): R$ 35.000,00
- Rio Branco (AC): R$ 35.000,00
- Porto Alegre (RS): R$ 34.900,00
- Belo Horizonte (MG): R$ 34.604,00
- Goiânia (GO): R$ 34.556,93
- Curitiba (PR): R$ 33.507,00
- Cuiabá (MT): R$ 33.157,53
- Salvador (BA): R$ 32.000,00
- Macapá (AP): R$ 31.900,00
- João Pessoa (PB): R$ 28.051,52
- Aracaju (SE): R$ 29.120,00
- Fortaleza (CE): R$ 27.391,06
- Maceió (AL): R$ 26.666,66
- Natal (RN): R$ 26.000,00
- Belém (PA): R$ 25.332,25
- Recife (PE): R$ 25.000,00
- São Luís (MA): R$ 25.000,00
- Boa Vista (RR): R$ 23.364,00
- Campo Grande (MS): R$ 21.263,62
- Vitória (ES): R$ 19.217,12
- Teresina (PI): R$ 17.690,57
É importante notar que a cidade de Brasília não está incluída nesse ranking, pois, apesar de ser a capital do país, sua gestão é do governo do Distrito Federal, e não de um prefeito municipal.
Considerações Finais
O cenário salarial dos prefeitos das capitais brasileiras para 2025 demonstra a grande disparidade entre as cidades. As variações são resultado da autonomia de cada município para definir a remuneração de seus administradores, levando em conta fatores como o tamanho da população, o PIB local e a necessidade de atrair e manter gestores qualificados.
Embora alguns municípios justifiquem os reajustes como uma medida necessária para acompanhar a inflação e os custos de vida, outros enfrentam críticas pela magnitude desses aumentos, especialmente em um contexto de desigualdade social. A sociedade acompanha atentamente esses movimentos, que refletem não apenas a política local, mas também o equilíbrio entre a administração pública e os anseios da população.
Fonte: Seu Crédito Digital
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